Sobre Nós
Conectando comunidades, transformando realidades.

O Início

A SIMILI iniciou como uma start-up sediada em Cabo Verde, África Ocidental. Ganhou o primeiro prémio num concurso de start-ups em 2019 denominado PROMEB, patrocinado pelo governo cabo-verdiano. As fundadoras são duas mulheres, Débora Roberto e Helena Moscoso, de origem cabo-verdiana e portuguesa, respetivamente.

A Débora e a Helena são apaixonadas pelo oceano, e do seu amor surgiu a ideia de tentar protegê-lo criando coisas bonitas. O tempo livre que têm é passado à beira-mar e, com o passar dos anos, perceberam que cada vez mais lixo vai parar às praias, não sendo tomadas quaisquer medidas para fazer algo a respeito, a não ser limpezas ocasionais das praias.

Os resíduos produzidos nas ilhas não são reciclados, pois neste momento não existem centrais de reciclagem em Cabo Verde. Assim sendo, este lixo é principalmente queimado ou enterrado, gerando riscos para a população e para o ambiente. Surgiu a ideia de criarem produtos exclusivos “made in Cabo Verde” a partir deste lixo.

A indústria do turismo é a principal indústria de Cabo Verde e gera milhares de postos de trabalho no país (além de muitos resíduos). Antes da Covid-19, a indústria crescia de forma rápida e constante e espera-se que continue ao mesmo ritmo assim que as fronteiras forem reabertas. A ideia foi então criar souvenirs feitos a partir de resíduos oceânicos que pudessem sensibilizar para esta questão.

A Covid-19 fez com que adaptassem a sua ideia para trabalhar com as comunidades necessitadas e investiram o seu prémio em máquinas de costura e teares, bem como na formação de mulheres da comunidade de Salamansa, tendo também, em 2024 e através de uma parceria Associação Terrimar, dado formações em Santo Antão, nomeadamente nas localidades de Cruzinha e Tarrafal.

Um dos principais objetivos da Simili é capacitar as pessoas das comunidades piscatórias mais afetadas pelas mudanças climáticas através de educação e formação, fornecendo equipamento e um rendimento adequado.

A origem do nome

O nome surgiu das primeiras três sílabas do nome científico do pamané de rabo branco (Similiparma hermani), peixe endémico de Cabo Verde que existe apenas nestas ilhas da Macaronésia. Este peixe é azul e amarelo quando juvenil (e aquele que adaptámos para o nosso logótipo) e preto e branco quando adulto.

Por se tratar de um peixe endémico, acreditamos que poderá representar as ilhas de Cabo Verde e tornar-se uma marca forte, representativa da proteção necessária a dar ao oceano que circunda as nossas ilhas.

Missão

A SIMILI tem como principal objetivo reduzir o impacto do lixo oceânico em Cabo Verde. A empresa pretende atingir este objetivo através da criação de diversas parcerias. 

Sendo o plástico o maior inimigo dos nossos mares, a SIMILI pretende criar plataformas de recolha, limpeza e transformação do plástico em objetos com valor acrescido que irão desde souvenirs turísticos, merchandising e criação de produtos nacionais únicos.

A Simili visa o empoderamento feminino e comunitário e a consciencialização para o problema das redes de pesca descartadas e poluição oceânica.

Por se tratar de um peixe endémico, acreditamos que poderá representar as ilhas de Cabo Verde e tornar-se uma marca forte, representativa da proteção necessária a dar ao oceano que circunda as nossas ilhas.

Produtos conscientes e experiências com sentido

A SIMILI cria produtos feitos de redes descartadas que dão à costa da ilha de São Vicente. Estas redes são normalmente designadas por redes fantasmas: As redes fantasmas são redes de pesca que foram abandonadas ou perdidas no oceano pelos pescadores. 

Ao comprar um produto SIMILI está a ajudar o ambiente e ao mesmo tempo a capacitar as mulheres das pequenas comunidades piscatórias de Cabo Verde.

O nosso objetivo é trabalhar com artistas e designers locais para desenvolver diferentes produtos e coleções. Pretendemos alargar a nossa colaboração aos artistas da África continental no desenvolvimento e promoção dos nossos produtos.

A partir de 2024, a SIMILI é também uma ONG que conta com 10 membros fundadores, entre os quais as primeiras artesãs e costureiras de Salamansa.

A SIMILI pretende criar parcerias com escolas, universidades e outras entidades de forma a desenvolver programas de educação ambiental e limpezas de praias de São Vicente e outras ilhas interessadas.

A SIMILI trabalha com mulheres da comunidade de Salamansa que transformam redes que dão à costa nas praias de São Vicente em tecido que depois é aplicado em vários produtos.

Com o intuito de dar a conhecer o projeto SIMILI e ao mesmo tempo criar consciencialização para o problema do lixo que dá à costa nas praias de Cabo Verde, nomeadamente material de pesca descartado proveniente dos quatro cantos do mundo, criamos também uma experiência turística.     

Parte das receitas provenientes da venda da experiência reverterão diretamente para programas de formação comunitária nas mais diversas áreas, nomeadamente línguas, atendimento, gestão e ética de turismo, assim como formação específica de aumento de competências para a equipa da SIMILI.           

A Covid-19 fez com que adaptassem a sua ideia para trabalhar com as comunidades necessitadas e investiram o seu prémio em máquinas de costura e teares, bem como na formação de mulheres da comunidade de Salamansa, tendo também, em 2024 e através de uma parceria Associação Terrimar, dado formações em Santo Antão, nomeadamente nas localidades de Cruzinha e Tarrafal.